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02-06-2004

As melhores vinhas da Bairrada estão a concurso


Anadia

O concurso “As Melhores Vinhas da Bairrada”, que pretende premiar a melhor vinha da Bairrada, foi apresentado na última quarta-feira, no Museu do Vinho e da Vinha, em Anadia.
A iniciativa tem como principais objectivos a promoção e a vulgarização das boas práticas vitivinícolas na região da Bairrada, nomeadamente as suas castas, os solos de eleição, as práticas culturais, o respeito pela paisagem vitivinícola, ambiente, história cultural e valorização turística.

“A VINHA É MODELADORA DA PAISAGEM”

Segundo João Casaleiro, presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) a ideia é inovadora e deve ser acarinhada, explicando que surgiu no seio do conselho geral da CVB, defendendo que os melhores vinhos devem começar muito cedo.
“Ora porque não fazer um concurso de vinhas, já que se fazem de vinhos? É que as vinhas têm grande importância para o desenvolvimento local e da economia da nossa região”, acrescentou.
Por sua vez, Adriano Aires, director da Estação Vitivinícola da Bairrada (EVB) e presidente do júri, referiu que, do ponto de vista técnico, "tentaremos que cada parcela candidata seja um observatório, quer para agentes vitivinícolas locais, quer para os apreciadores do património agro-rural bairradino e até mesmo para os turistas".
Este responsável enalteceu ainda a iniciativa, afirmando que “fundamentalmente serve para desenvolver interesses que são quase nacionais”. “A vinha é modeladora da paisagem, nós perdíamos a identidade nacional se perdêssemos a paisagem vitivinícola”.
Adriano Aires recordou que “a Bairrada tem tido o poder de criar coisas novas, mas é necessário dar ânimo e andar com elas para a frente, incorporando alguma coisa de profissionalismo”.
“Pretendemos ser um pouco pedagogos com esta acção e pretendemos ainda que as parcelas tenham o mínimo de castas possíveis”, explicando que quantas mais castas tiver a parcela a concurso mais agravada será em termos de pontuação.

18 PARCELAS A CONCURSO

Por outro lado, o júri estabeleceu alguns patamares classificativos, tais como a protecção ambiental que terá direito a uma pontuação diferenciada. Já a existência de um caderno de campo, com os registos dos tratamentos e intervenções, valerá ao viticultor uma pontuação extra.
Numa primeira fase, apresentaram-se a concurso 20 parcelas, mas após conferência das exigências do regulamento foram aceites apenas 18 candidaturas.
Cada parcela tem que ter a idade mínima de 5 anos, área mínima de 1 hectare e máxima de 5, e apresentação da ficha de viticultor que poderá candidatar um máximo de três parcelas a concurso, mas apenas no caso em que as mesmas pertençam a propriedades e freguesias distintas.
O júri do concurso é coordenado por Adriano Aires e composto pelas seguintes entidades: CVB (que coordenará os trabalhos), EVB, ViniBairrada e as várias empresas que patrocinam esta iniciativa, mormente: Syngenta, Selectis, Sapac, Byer e a Caixa de Crédito Agrícola de Anadia.
Os resultados são conhecidos na altura das vindimas, enquanto isso, o júri vai controlar as várias parcelas a concurso. Já em termos de prémios, ainda não são conhecidos, mas Luís Pato, elemento do júri, rematou afirmando: “o melhor prémio é ter a melhor vinha”.


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